Mais sete casos de leishmaniose são registrados em Presidente Prudente
terça-feira, 4 de junho de 2013O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da cidade de Presidente Prudente confirma nesta segunda-feira (3) mais sete casos positivos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC). Com as novas catalogações, a cidade contabiliza nove registros da doença.
Entretanto, dos sete registros divulgados, dois são importados, ou seja, foram contraídos em outros municípios. Esses foram constatados nos jardins Colina e Planalto. Já dos demais, quatro foram diagnosticados no Jardim Santa Mônica e um no Jardim Paraíso.
“Estamos entrando em contato os proprietários dos cães para podermos recolher estes animais e realizar o procedimento indicado. Em relação aos dois casos importados, um foi diagnosticado em clínica particular. Diante disso, o próprio veterinário trouxe o cachorro até o CCZ e com autorização do dono já realizamos o procedimento necessário”, relata o responsável pelo CCZ, Célio Nereu Soares.
Ele lembra que nos bairros em que foram constatados os casos positivos as equipes do Centro de Zoonoses já haviam realizado a coleta de sangue para exame de LVC.
Durante esta semana, o responsável pelo órgão informa que os trabalhadores atuarão no Jardim Planalto seguindo rumo ao Jardim Planaltina e em seguida no Jardim Brasília. “Já neste sábado [8], iremos realizar plantão de coleta das 9h às 15h, defronte a Escola Estadual Placídio Braga Nogueira e outro, na mesma data e horário, em frente à Unidade de Saúde na cidade Presidente Prudente”, afirma.
Ele esclarece ainda que os moradores de bairros em que as equipes já passaram e que não estavam em sua residência, bem como não aproveitaram o plantão em seu bairro, podem optar em ir a um dos dois plantões para posteriormente não terem que levar o cão até a sede do CCZ.
Por fim, Soares conta que a melhor maneira de evitar a leishmaniose canina é manter sempre o quintal da residência limpo, sem acúmulo de material em decomposição, como restos de vegetação, frutos e até mesmo fezes de animais.
“São estes locais mais propícios para depósito dos ovos do mosquito palha, que transmite a doença tanto para animais quanto para humanos. Se realizarmos o controle do mosquito, iremos também controlar a patologia e a transmissão da mesma, evitando que ela acometa mais cães e algum prudentino”, finaliza o responsável pelo órgão.
Fonte: IFronteiras
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