Cerca de 300 cirurgias plásticas são feitas em Prudente por mês
quarta-feira, 14 de novembro de 2012As cirurgias plásticas têm se tornado uma prática cada vez mais adotada pelos brasileiros, principalmente as mulheres. Em Presidente Prudente, de acordo com o Conselho Regional de Medicina (CRM), cerca de 300 destes procedimentos são realizados por mês.
Grande parte das cirurgias é motivada pela questão estética, por pessoas que não estão satisfeitas com o corpo. Porém, ainda conforme o órgão, os pacientes devem conhecer bem o médico e estar atentos aos procedimentos anteriores à cirurgia para evitar problemas.
“O profissional tem que ter um grande conhecimento em cirurgia. Tem que fazer a pós-graduação em cirurgia plástica porque, durante o procedimento, ele pode atingir algum órgão interno e tem que ter preparo para intervir no paciente de imediato. Ele também tem que estar em uma unidade que tenha uma UTI, porque o paciente pode reagir à anestesia, pode ter uma parada cardíaca e ele tem que ter um suporte”, diz conselheiro regional do CRM, Henrique Salvador.
Tudo isso para que o tão sonhado novo visual não desagrade o paciente. Foi isso o que aconteceu com uma mulher que preferiu não ser identificada. Ela estava descontente com o tamanho dos seios e resolveu fazer uma redução de mama. O resultado não ficou como esperava: um mamilo ficou torto. Para corrigir o erro, a paciente teve que ser operada novamente.
“Eu tive sorte porque ficou perfeita a reconstituição. Mas, a princípio, eu não fiquei satisfeita”, contou.
Com outra mulher, que também não quis ser identificada, a situação foi ainda mais complicada. No início do ano, ela colocou próteses de silicone e fez uma abdominoplastia, cirurgia que tira o excesso de gordura e a flacidez localizada no abdómen. Ela não teve problemas com o implante nos seios. Porém, as consequências da outra foram sérias: ela contraiu uma bactéria no hospital e a barriga ficou totalmente infeccionada.
A paciente precisou ser submetida a 35 sessões em uma câmara hiperbárica para ajudar na cicatrização do abdómen, que, mesmo assim, ficou totalmente deformado e cheio de cicatrizes. “Hoje a minha vida mudou completamente. Eu faço tratamento com psicólogo e psiquiatra. Você vai procurar por uma coisa melhor e acaba piorando tudo. Eu tenho que tomar calmante, antidepressivo e eu acho que nunca mais será como era antes”, diz.
Ela está resolvendo o caso na Justiça e até procurou outro cirurgião plástico para tentar fazer a reconstituição. Mas ela sabe que as sequelas ficarão para sempre. “Minha barriga tinha que ter ficado em perfeição. Hoje, minha barriga nunca mais vai ficar igual ao que era, nunca vai dar pra eu colocar um biquíni. Estou em tratamento ainda. Então nunca vai ficar perfeito igual tinha que ter ficado”, reconhece.
Fonte: iFronteira
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