Presidente Prudente: Cetesb constata poluição em córrego e MP abre inquérito para apurar
quarta-feira, 29 de agosto de 2012Após denúncia registrada na última quarta-feira (22) pela reportagem do iFronteira, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) verificou e constatou a contaminação da água do córrego localizado na Estrada do Peruche, próximo ao Jardim Santa Mônica, na zona leste de Presidente Prudente. O Ministério Público do Meio Ambiente também abriu nessa segunda-feira (27) um inquérito civil para apurar o caso.
A fiscalização da Cetesb ocorreu na última sexta-feira (24) e agora, segundo o gerente da companhia, Luiz Takashi Tanaka, coletas da água serão programadas até o dia 7 de setembro para que a origem da contaminação seja apurada em laboratório.
No local, a água é turva e de mau cheiro, além das margens que apresentam diversos objetos, como sacolas, pneus e garrafas. “Os fiscais comprovaram que a água está contaminada, agora vamos verificar a procedência, se é doméstico ou derivado de indústrias”, explica Tanaka.
Ainda conforme o gerente, a companhia não possui na cidade um laboratório para análises da água, por isso o material coletado será enviado para Marília. “Dependendo do resultado, faremos um pente fino nas indústrias ou nas tubulações e nascente do córrego”, explica.
Após a entrega do material coletado ao laboratório, o resultado levará 15 dias para ser emitido.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Presidente Prudente também diz ter ido ao local na última quarta-feira (22) e comprovado a poluição.
Segundo o secretário Fernando Luizari Gomes, técnicos fotografaram o córrego e a denúncia foi encaminhada ao Ministério Público. “Constatamos a poluição e encaminhamos um ofício à Promotoria. Agora, eles avaliam e pedem aberturas de inquéritos”, informa.
Promotoria investiga
Quanto à contaminação no córrego, a Promotoria do Meio Ambiente informou que foi determinada nessa segunda-feira (27) a instauração de um inquérito civil. “A finalidade é apurar eventuais danos ambientais decorrentes de possível contaminação”, notificou.
Conforme o órgão, será requisitada da Sabesp uma vistoria no local em um prazo máximo de 30 dias. Além da companhia de água, a Promotoria do Meio Ambiente também reforça que a Cetesb investigue a origem do foco dentro do mesmo período.
Fonte: iFronteira
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