Com cotidiano corrido, delivery ganha espaço em Prudente
sexta-feira, 13 de julho de 2012Cada vez mais a população está sem tempo de ir a algum estabelecimento comercial comprar um produto ou fazer a refeição. Por conta disso, a busca pela facilidade do serviço de entrega, o delivery, tem aumentado em Presidente Prudente.
A falta de tempo, a comodidade e a conveniência. Tudo isso faz com que o sistema delivery seja cada vez mais solicitado pelos clientes.
Mais da metade dos clientes de uma farmácia de Prudente faz os pedidos por telefone. E não são entregues apenas medicamentos, cosméticos, fraldas, entre outros produtos são solicitados também.
“Cerca de 60% hoje das nossas vendas são de entrega. Entregamos em Presidente Prudente e distritos. Dando R$ 10, independente de ser meia dúzia de sabonetes, fraldas, medicamentos, fórmulas, fazemos com todo prazer”, conta o dono da farmácia Leori Scorssoline.
O empresário Denis Aparecido de Oliveira nem se lembra da última vez que entrou numa drogaria. Os remédios são entregues a ele no próprio trabalho.
“Todo o tipo de serviço que é oferecido por entrega, nós optamos por ele, tanto na empresa, quanto em casa. Comida, pizza, tudo que oferece delivery, optamos por ele”, salienta.
Quem faz a entrega da farmácia é o Hermes Júnior. A mercadoria é separada rapidamente e são cerca de 60 pedidos todos os dias.
“A relação com o cliente tem que ser agradável. Temos que estar sempre firme e sorridentes para atender bem”, fala.
Em um restaurante da cidade, os pedidos por telefone representam 50% das vendas. No início o local não fazia esse serviço. A ideia das entregas partiu dos próprios clientes. São preparadas mais de 50 marmitas por dia.
Tanta comodidade tem sido sinônimo de faturamento para as empresas de diferentes ramos. Muitas vezes a quantidade de pedidos por telefone supera a quantidade de clientes que vão pessoalmente até os estabelecimentos.
“Nós percebemos a melhora no fluxo do caixa. Muitos não possuem tempo de vir até o restaurante almoçar e acabam pedindo a marmita. Muitos deixam agendado todos os dias o horário e o jeito que querem”, revela o empresário Rafael Seribeli.
Essa comodidade em alguns casos é cobrada. Segundo o economista Douglas Fernandes, os valores por entrega variam entre R$ 2 e R$ 5. O ideal é que o preço da taxa não ultrapasse 10% do valor do produto.
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, essa prática é opcional e não há irregularidade na cobrança pelo serviço. A entrega muitas vezes é rentável, mas também pode ser uma aliada contra a imagem do comércio.
“Primeiramente deve-se definir o serviço que se pretende oferecer em termos de nível, de prazo, de distância máxima para se realizar uma entrega. O empresário precisa estar ciente de que se ele não cumprir aquilo que ele propôs a realizar para o consumidor, essa imagem se reverte de forma negativa para a empresa”, argumenta.
Fonte: IFronteira
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