Chipagem em animais de Prudente deve ter início no segundo semestre
segunda-feira, 11 de junho de 2012CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), de Presidente Prudente, estima para entre o fim de julho e o começo de agosto, portanto início do segundo semestre, o trabalho de chipagem para identificação de animais e seus proprietários. Nesta semana, chegaram os materiais que serão usados inicialmente. São 4 mil microchips, 10 leitores e 50 aplicadores.
Agentes de apoio de zoonoses já começaram a receber instruções e serem capacitados sobre a realização do procedimento nos animais
A novidade, que tem como objetivo o controle de zoonoses como micose, sarna e verminose, bem como a transmissão da raiva e da leishmaniose, será idealizada para incentivar a posse responsável dos animais, de modo que as populações canina e felina errantes (soltas nas ruas) diminuam, evitando assim a proliferação das doenças além da procriação indesejada.
Segundo o diretor do CCZ, médico veterinário Célio Nereu Soares, o trabalho de implantação dos chips nos animais só não vai começar agora, porque os dados levantados no censo canino ainda seguem sendo digitalizados. O censo referido por ele foi realizado de setembro de 2011 a fevereiro deste ano, e apontou a existência de 52.180 animais, sendo 46.082 cães e 6.098 gatos. Nele, todas as informações referentes às características dos animais, como vacinação, raça, endereço, nome do proprietário, dentre outros dados, serão aproveitados agora nesse processo.
“De imediato, já temos no laboratório do CCZ equipamentos para chipagem, leitoras para fazer a leitura dos microchips e quatro mil unidades que serão implantadas na região dorsal dos animais, entre as duas escápulas [cernelha]. Grosso modo, os microchips que são inteligentes por terem condições de fornecerem informações adicionais através de um arquivamento de dados, a exemplo de datas de vacinas, se o animal passou ou não pelo teste da leishaminose e se é castrado ou não, serão implantados na região abaixo do pescoço, entre as duas patas dianteiras”, explica.
E para que o trabalho seja agilizado, ele conta que os agentes de apoio de zoonoses já começaram a receber instruções e serem capacitados para realizar o procedimento de implantação dos mesmos. “Neste primeiro momento, os chips serão implantados em 4 mil animais, mas posteriormente, a cada semestre, a Prefeitura de Presidente Prudente fará a aquisição de mais unidades conforme a necessidade”, explica, dando a entender que o trabalho, que vai permitir ainda facilitar a identificação de animais perdidos, será executado em longo prazo.
Fonte: Grupo Notícias
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