Presidente Prudente tem 18 mil terrenos baldios e 12 quilômetros de canais de fundo de vale. Estas áreas são motivo de preocupação das autoridades e deveriam ser olhadas com cuidado pela população, que é a principal responsável pela poluição encontrada em vários destes locais.

O lugar onde deveria prevalecer a natureza tem virado depósito de lixo, com sacolas, móveis velhos, restos de entulhos e animais mortos. Um exemplo é a Avenida Juscelino Kubitscheck. Mesmo próximo às casas, moradores deixam objetos que podem acumular água e servir para a proliferação do mosquito da dengue, animais peçonhentos, além de poluir o solo, subsolo e a água.

O secretário do Meio Ambiente, Fernando Luizari, vê a falta de educação e cultura dos moradores como o principal motivo para a situação que é encontrada em algumas destas áreas. Por isso, o departamento jurídico da Prefeitura Municipal de Presidente Prudente aguarda a aprovação de um decreto que trata de um termo de gerenciamento de resíduos sólidos.

“A população também terá sua parte. Haverá a política auto reversa, a política de eco service, que nós vamos equacionar dentro da lei maior, a federal, à questão dos resíduos sólidos”, afirma.

Na prática, isso significa que as pessoas poderão dar destino correto ao que até então é jogado na natureza.

“A população irão levar os materiais, que irão retornar à indústria para serem beneficiados novamente. A questão dos resíduos sólidos, de construção civil, eles irão ao Centro de Tratamento de Resíduos [CTR] para serem reaproveitados dentro da própria administração pública”, explica.

O secretário acrescenta ainda que atualmente já é possível se desfazer de materiais volumosos, como sofás e colchões, por exemplo, de maneira correta. Basta ligar para o telefone (18) 3909-3010 e solicitar o recolhimento. O serviço é gratuito.

Fonte: iFronteira